quarta-feira, 24 de junho de 2009

Olha que legal!!!


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sábado, 20 de junho de 2009



Leia, é muito interessante.


Achado gene que atua na renovação de células-tronco

Um gene comanda a atuação tanto das células-tronco adultas quanto das embrionárias nas funções de auto-renovação, cruciais para seu possível uso em tratamentos médicos, disseram pesquisadores na quinta-feira. Embora a biologia de ambos os tipos de células-tronco seja diferente, um estudo publicado na revista Cell mostrou que elas compartilham pelo menos um traço importante, um gene chamado Zfx.

Células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capazes de se transformarem em vários tipos de tecidos e células, de modo que provavelmente poderão ser usadas para a regeneração de tecidos danificados por acidentes ou doenças. Um dos motivos que as torna tão valiosas para os cientistas é que elas se auto-renovam - vivem e se dividem em laboratório durante meses e até anos, sem nunca se diferenciarem para formar células e tecidos específicos.

Trabalhando com células de ratos, pesquisadores liderados por Boris Reizis, do Centro Médico da Universidade Columbia, em Nova York, descobriram que o gene Zfx governava a auto-renovação em células-tronco embrionárias e em células-tronco adultas ditas hematopoiéticas, ou seja, que formam as células sangüíneas. Reizis disse que muito provavelmente esse gene faz em pessoas o mesmo que em ratos. A descoberta amplia a compreensão da biologia dessas células. As células-tronco embrionárias estão presentes no início do desenvolvimento do embrião, dando origem a todos os tipos de células no corpo.

Defensores das pesquisas com esse tipo de células-tronco prevêem formas revolucionárias de tratar problemas como diabetes, mal de Parkinson e lesões de coluna. Mas essa pesquisa exige a destruição de embriões com alguns dias de vida, o que adversários da técnica consideram imoral. Em adultos, o corpo é repleto de células-tronco adultas, que continuamente geram todos os tipos de células que compreendem determinados tipos de tecidos. Elas não são tão maleáveis quanto as células-tronco embrionárias, mas os cientistas acham que também são potencialmente úteis para fins médicos. "Por um bom tempo, uma questão importante era se esta auto-renovação das células-tronco embrionárias e das células-tronco adultas específicas de um tecido tinham uma base molecular comum", disse Reizis. "Basicamente, havia dados pró e contra isso, e no geral é uma grande polêmica."

Reizis disse que sua pesquisa demonstra a base molecular comum no papel do Zfx, um tipo de gene que controla a ação de outros genes. Segundo ele, uma maior compreensão de como este gene funciona pode permitir que os cientistas melhorem a auto-renovação de diferentes tipos de células-tronco, o que pode ajudar, por exemplo, na produção de células-tronco embrionárias para uso em pesquisas médicas ou em possíveis tratamentos futuros.


(Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1560139-EI296,00-Achado+gene+que+atua+na+renovacao+de+celulastronco.html. Acesso em: 20 jun de 2009)

E você o que acha? Será que tais descobertas podem ser benéficas ou são uma crueldade a vida? Comente!


segunda-feira, 8 de junho de 2009



um esquema parecido com o da aula! Mas em português e bem mais simples!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Pandemias *--*

Uma pandemia (do grego παν [pan = tudo/ todo(s)] + δήμος [demos = povo]) é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada em uma grande região geográfica como, por exemplo, um continente, ou mesmo o planeta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma pandemia pode começar quando se reúnem estas três condições:
O aparecimento de uma nova doença à população.
O agente infecta humanos, causando uma doença séria.
O agente espalha-se facilmente e sustentavelmente entre humanos.
Uma doença ou condição, não pode ser considerada uma pandemia somente por estar difundido ou matar um grande número de pessoas; deve também ser infeccioso. Por exemplo, câncer é responsável por um número grande de mortes, mas não é considerada uma pandemia porque a doença não é contagiosa (embora certas causas de alguns tipos de câncer possam ser).

Fases Mundiais de Pandemia

A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um plano de preparação de gripe global que define as fases de uma pandemia, esboços no papel da OMS, e faz recomendações para medidas nacionais antes e durante uma pandemia. As fases são:

Período de Interpandemia

Fase 1: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos.
Fase 2: Nenhum novo subtipo de vírus de gripe foi descoberto em humanos, mas uma doença, variante animal ameaça os humanos.

Períodos de alerta de Pandemia

Fase 3: Infecções(humana) com um subtipo novo mas nenhuma expansão de humano para humano.
Fase 4: Pequeno(s) foco(s) com transmissão de humano para humano com localização limitada.
Fase 5: Maior(es) foco(s) mas expansão de humano para humano ainda localizado.

Período de Pandemia

Fase 6: Pandemia: aumenta a transmissão contínua entre a população geral.

Pandemias e epidemias na história

Peste do Egito (430 a.C.) - a febre tifóide matou um quarto das tropas atenienses e um quarto da população da cidade durante a Guerra do Peloponeso. Esta doença fatal debilitou o domínio de Atenas, mas a virulência completa da doença preveniu sua expansão para outras regiões, a doença exterminou seus hospedeiros a uma taxa mais rápida que a velocidade de transmissão. A causa exata da peste era por muitos anos desconhecida; em janeiro de 2006, investigadores da Universidade de Atenas analisaram dentes recuperados de uma sepultura coletiva debaixo da cidade e confirmaram a presença de bactérias responsáveis pela febre tifóide.

Praga de Antonine (165–180) - possivelmente causada pela varíola trazida próximo ao Leste;
matou um quarto dos infectados. Cinco milhões no total. Na plenitude de uma segunda pandemia (251–266) 5.000 pessoas chegaram a ser mortas por dia em Roma.

Peste de Justiniano (541-x). A primeira contaminação registrada de peste bubônica. Começou no Egito e chegou à Constantinopla na primavera seguinte, enquanto matava (de acordo com o cronista bizantino Procopius) 10.000 pessoas por dia, atingindo 40% dos habitantes da cidade. Foi eliminada até um quarto da população do oriente médio.

Peste Negra (1300) - oitocentos anos depois do último aparecimento, a peste bubônica tinha voltado à Europa. Começando a contaminação na Ásia, a doença chegou à Europa mediterrânea e ocidental em 1348 (possivelmente de comerciantes fugindo de italianos lutando na Criméia), e matou vinte milhões de europeus em seis anos, um quarto da população total e até metade nas áreas urbanas menos afetadas.

Cólera

Primeira pandemia entre 1816 e 1826. Primeiramente restringida ao subcontinente indiano, a pandemia começou em Bengala, então espalhou-se pela Índia antes de 1820. Estendeu-se até a China e o Mar Cáspio antes de retroceder.

A segunda pandemia (1829–1851) começou na Europa, chegando em Londres em 1832, em Ontário e Nova Iorque no mesmo ano, e na costa do Pacífico, na América do Norte, antes de 1834.

A terceira pandemia (1852–1860), sendo a Rússia principalmente afetada, com mais de um milhão de mortes.

A quarta pandemia (1863–1875) espalhou-se principalmente na Europa e na África.

A quinta em 1866 havia uma contaminação na América do Norte.

A sexta em 1892. A cólera contaminou a provisão de água de Hamburgo, na Alemanha, e causou 8.606 mortes.

A sétima pandemia (1899–1923) teve pouco efeito na Europa por causa de avanços em saúde pública, mas a Rússia foi novamente afetada.

A oitava pandemia começou na Indonésia em 1961, e chegou a Bangladesh em 1963, na Índia em 1964, e a URSS em 1966.

Gripe

A "primeira" pandemia de gripe surgiu na África em 1510 e se espalhou pela Europa.
Gripe Asiática (1889–1890) - foi detectada em maio de 1889 em Bukhara, Rússia. Em outubro, tinha chegado a Tomsk e no Cáucaso. Espalhou-se rapidamente pelo oeste e atingiu a América do Norte em dezembro de 1889, América do Sul entre fevereiro e abril de 1890, Índia entre fevereiro e março de 1890 e Austrália entre março e abril de 1890. Era causada pelo subtipo H2N8 do vírus influenza e teve uma taxa de mortalidade muito alta.

Gripe espanhola (1918–1919) - identificada no começo de março de 1918 em tropas dos Estados Unidos que treinavam no Acampamento Funston, Kansas. Em outubro de 1918 tinha espalhado-se para se tornar uma pandemia mundial, atingindo todos os continentes. Extraordinariamente mortal e violenta, quase terminou tão depressa quanto começou, desaparecendo completamente dentro de 18 meses. Em seis meses, 25 milhões de pessoas estavam mortas (algumas estimativas que esse número seja duas vezes maior). Calculou-se que 17 milhões de pessoas morreram na Índia, 500.000 nos Estados Unidos e 200.000 no Reino Unido. O vírus foi reconstruído recentemente por cientistas do CDC que estudavam restos de cadáveres preservados pelo permafrost no Alaska. Eles identificaram isto como um tipo de vírus H1N1.

Gripe asiática (1957–1958) - o vírus H2N2 causou aproximadamente 70.000 mortes nos Estados Unidos. Identificado na China em fevereiro de 1957, a gripe asiática espalhou-se para os Estados Unidos em junho de 1957.

Gripe de Hong Kong (1968–1969) - o vírus H3N2 causou aproximadamente 34.000 mortes nos Estados Unidos. Este vírus foi descoberto em Hong Kong em 1968 e espalhou-se para os Estados Unidos naquele ano. Esse tipo de vírus ainda existe atualmente.

Tifo

Surgindo durante as Cruzadas, o Tifo teve seu primeiro impacto na Europa em 1489, na Espanha. Durante a luta entre espanhóis Cristãos e os muçulmanos em Granada, os espanhóis perderam 3.000 pessoas na guerra e 20.000 com o tifo. Em 1542, 30.000 pessoas morreram de tifo enquanto lutavam contra os otomanos nos Bálcãs. A doença também teve um papel principal na destruição no fracasso de Napoleão na Rússia em 1812. O Tifo também matou inúmeros prisioneiros nos campos de concetração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.

Mais detalhes em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia