segunda-feira, 13 de abril de 2009

Aborto

Um aborto ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.

Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o feto já é considerado viável, o processo tem a designação médica de parto prematuro. A terminologia "aborto", entretanto, pode continuar a ser utilizada em geral, quando refere-se à indução da morte do feto.

* Aborto espontâneo:
Aborto devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortamentos espontâneos são causados por uma incorreta replicação dos cromossomos e por fatores ambientais. Também por ser denominado aborto involuntário ou casual.

* Aborto induzido:
Aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é denominado aborto induzido, voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:

* Aborto terapêutico
Aborto provocado para salvar a vida da gestante, para preservar a saúde física ou mental da mulher, para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves, para reduzir seletivamente o número de fetos para minorar a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas.

* Aborto eletivo:
aborto provocado por qualquer outra motivação.

Através da história, o aborto foi provocado por vários métodos diferentes, seus aspectos morais, étnicos, legais e religiosos são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.

Aborto no Brasil
No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.

Fetos sentem dor durante o aborto?
O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.

O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.

Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.

A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Fontes:

http://www.webciencia.com/01_aborto.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto

11 comentários:

  1. O.o Acho que aborto deveria ser uma opção para a mãe.

    ResponderExcluir
  2. O Aborto é uma opção radical, mas pensando do ponto de vista da mulher que engravidou sem querer, não tem nenhuma estrutura emocional para ser mãe e poucas chances de dar um futuro digno ao filho então é uma opção pensavel. E as mulheres vítimas de estupro? Você, mulher que pode estar lendo isso agora, geraria um filho de uma violência?
    Nesses casos, aborto deveria ser que nem cesária: usado para casos emergenciais ou realmente necessários e não como um capricho para aquelas que se desesperam ao ouvir falar de "ser mãe".
    É uma questão que deve ser visto e discutido com seriedade e cuidado, mas não com radicalidade nem fanatismo.

    ResponderExcluir
  3. Olha, eu sou a favor do aborto mesmo que a vida da mãe não corra perigo, e que não tenha sido estupro.

    Acredito que até mesmo casos como "acidentes" por falta de responsabilidade e doenças no feto deveriam poder ser abortados.

    Uma mãe que realmente rejeita o seu filho, não tem condições de criar a criança. E mesmo deixando-a em uma instituição que encontre novos pais para a criança, ela sempre terá o sentimento da rejeição consigo.

    É o mesmo caso das células tronco, eu sou a favor das pesquisas. Vocês podem dizer que as células são diferentes pois salvam vidas.
    Mas a partir da fecundação, a vida já está se desenvolvendo! É sim um ser vivo, está crescendo! E vai morrer para salvar outra pessoa. Se não é nosso direito tirar a vida de crianças já mais desenvolvidas, então também não é nosso direito destruir novas vidas para salvar aqueles que já tiveram a oportunidade de nascer.

    ResponderExcluir
  4. Eu defendo e repodio o aborto em alguma situações.

    No caso de estrupo ou quando se sabe que a criança tem alguam doença (no caso da síndromes que vimos). Na minha opinião, nessa ocasião, o aborto é por um motivo "justificável". A pessoa não queria a criança desse jeito e não fez por onde para tê-la. A extrupada, por exemplo, não queria ter relações com o extrupador mas foi forçada a isso. A mãe da criança enferma queria ter um filho mas ele vai sofrer, não só psicologicamente, mas fisicamente também e por amor prefere poupá-lo de uma vida de sofrimento e amargura por não poder se curar.

    A menina que se meteu com um cara e o fogo foi subindo, as mãos vão descendo e quando vai ver já está com uma barrigona, quis ficar com o cara, não se protegeu e agora quer abortar porque acha que o filho não vai ter a vida que ela sonhou para ele. Acho que esse é um exemplo clássico de um assasino. E mais, assassina até uma criança que mal chegou ao mundo. Se não queria o filho, pelo menos tinha pensado na camisinha. E dizer que esqueceu é mentira. Dizer que não sabia então é pior ainda. O governo distribui camisinha de graça pra todo mundo poder afogar o ganso sem pagar nada. Agora querer impedir que um ser humano venha ao mundo e tenha um futuro. Isso é covardia, pois não quer sofrer as consequências do que fez. Infelizmente ou felizmente tudo o que se faz (de bom ou ruim) volta pra você. "O mundo dá voltas!". Se não se cuidou vai ter problemas. "A criança não tem culpa": é verdade ela não tem mesmo, mas a mãe E O PAI (o "pegador" e burro para caramba") tem que sacrificar o seu futuro para poder dar esse futuro pelo menos feliz para essa criança. Minha mãe me teve muito jovem. Imagine se ela tivesse me abortado? Eu estaria numa exelente escola como a ETEC? Eu teria perspectiva de futuro? Poderia sonhar com um futuro melhor? POderia passar no vestibular e tem um emprego digno? O verdadeiro corajoso é aquele que admite os erros e paga o preço por eles. Esse vai sofrer muito, vai chorar muito, mas no futuro é certo que terá a recompensa, agora não pelo seu erro e sim pelo seu grande investimento, o seu filho!

    Essa é a minha opinião. Jájá nós falamos de células tronco, outro assunto polêmico e ao mesmo tempo solucionador de milhares de problemas.

    Wilson
    crasy :p

    ResponderExcluir
  5. Wilson, você só falou de pessoas que não usaram camisinha. Mas e aquelas que usaram e ela estourou? Ou então aquelas que usam anticoncepcionais e ele nos 99,9% de proteção falhou?

    Não falo de não assumir consequências, mas de não assumir filhos! Você ainda teve sorte pois sua mãe te ama!
    E aqueles que os pais rejeitam e deixam largados pela rua? Qual perspectiva de vida uma criança dessas pode ter? Sorte na vida é rara! Pois para que ela dê certo, é preciso haver preparo.

    Não há como ser parcialmente contra o aborto. Não importa qual é a causa da gravidez, ao abortar você estará assassinando uma vida.

    Acredito que jogar uma criança totalmente sem preparo e amor no mundo, é muito mais cruel do que matar e poupá-la disso.

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Eu não concordo com o aborto em nenhum caso. Porque independente do motivo, é matar uma criança inocente. Em casos em que a mulher foi estuprada, ou não tem condições de cuidar e etc, ela pode gerar o filho e depois colocar para a adoção ou qualquer outra coisa, menos matar uma criança, que independente do motivo, não tem culpa de nada.

    ResponderExcluir
  8. Eu já vejo por outro lado, me colocando no lugar da mulher estuprada, se normalmente uma mulher grávida já "sofre" os 9 mêses, imagine uma mulher que é estuprada e não quer se lembrar do ocorrido, passar 9 mêses carregando uma criança pra depois dar?Prefero não te-la, sem mal'z gente.

    ResponderExcluir
  9. Acho que,independente de qual seja nossa opinião, deveríamos pensar na futura criança também. Nós como mães, deveríamos pensar no melhor pra ela.

    ResponderExcluir
  10. Se não se tem responsabilidade e condições para que uma criança cresça saudável e com um minimo de educação, na minha opinião é melhor que nem venha ao mundo.

    ResponderExcluir