terça-feira, 12 de maio de 2009

Riscos de Vício


Cigarro

A nicotina gera dependência tanto psicológica como fisiológica. Quando ela chega no cérebro ela estimula as células a produzirem mais dopamina, um neurotransmissor ligada a sensação de prazer.
E ja que o estímulo desse circuito neural faz a pessoa se sentir bem, ela vai continuar a repetir essa ação mais e mais vezes para ter sensações boas de volta. Com o passar do tempo, o organismo não consegue funcionar sem a nicotina.

Alcool

O álcool atua no sistema nervoso central, provocando mudança no comportamento de quem o consome.
Assim, como outras drogas que causam dependência, ele reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa.
A ingestão repetitiva pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada. Depois de um tempo, a pessoa não consegue mais parar porque sempre que isso é tentado surgem os sintomas desagradáveis da abstinência, e para evitá-los o indivíduo mantém o uso.

Maconha

O THC (delta 9 tetrahidrocanabiol) é uma substância química fabricada pela maconha e uma das principais responsáveis por seus efeitos. Dependendo da quantidade de THC, a droga pode ter uma potência diferente. Essa variação também depende do usuário.
A pessoa, buscando a mesma sensação que sentia no começo, passa a aumentar as doses, gerando uma dependência. Como a droga imita os neurotransmissores, o cérebro para de produzi-los, hora em que a maconha passa a se tornar parte integrante do órgão.

Crack

O crack altera quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Quando as pessoas fumam crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células nervosas.
A dopamina cria as sensações de prazer que obtemos em atividades como comer ou fazer sexo. Em usuários de crack, a dopamina continua estimulando essas células, criando uma sensação de euforia que dura de 5 a 15 minutos. Mas, a droga começa a perder efeito, deixando a pessoa desanimada e depressiva, resultando em um desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo.

Cocaína

A cocaína estimula o sistema nervoso central e, interfere no processo de reabsorção de dopamina, composto mediador cerebral ligado as sensações de prazer. Logo após o pico do efeito, a necessidade de outra dose aparece e rapidamente o usuário se torna um viciado.

Heroína

A heroína é extremamente poderosa porque imita as funções e exagera os efeitos de uma subtância sinstetizada em nosso próprio organismo.
A heroína age sobre o sistema parassimpático, que em equilíbrio com o sistema simpático influi decisivamente no comportamento humano como nas funções de fuga, relaxamento, sonolência e descontração.
No sistema parassimpático a heroína ae subtituindo as propriedades da acetilcolina. Mais poderosa que essa subtância, a heroína ocupa seu espaço no organismo; como o aumento das doses, simplesmente a acetilcolina deixa de ser produzida, por isso o viciado sofre reações tão adversas, quando resvolve abandonar a droga, seu organismo não tem como suprir a necessidade criada pela ingestão da heroína.
Inibida a produção natural das endorfinas e da acetilcolina, ocorrem os terríveis sintomas da síndrome de abstinência quando a droga é suspensa.
Tão difícil é largar o vício que mesmo sabendo que corre risco de vida, o drogado muitas vezes acaba optando pela heroína.

Êxtase

O êxtase é uma droga criada em laboratório, parente das anfetaminas, e pode causar dependência psíquica. O princípio componente ativo da droga, o MDMA, provoca uma forte descarga de Serotonina, inundando os receptores e causando uma sensação de prazer e euforia.
Após algumas horas depois da ingestão, os níveis de Serotonina ficam próximos de zero, o que provoca uma espécie de “baixo – astral”, para evitar esse desconforto, o usuário recorre novamente à droga. Mesmo consumindo mais, não há resultado, pois o corpo leva até duas semanas para recuperar as reservas dessa substância.

LSD

O LSD é uma droga que pode provocar alteração total da percepção da realidade, mas, não provoca dependência física e ainda existem divergências sobre se provoca dependência psicológica. Nunca foram constatadas mortes decorrentes diretamente do uso do LSD.

Haxixe

Quando a pessoa inala o haxixe, o THC, substância encontrada na droga, chega ao seu cérebro em poucos minutos, causando sensações agradáveis. O consumo acaba se tornando um hábito e, quem consome haxixe durante muito tempo pode sentir que é incapaz de apreciar a vida sem ele.

Cola

Os vapores da cola contêm substâncias químicas. Quando alguém o inala, essas substâncias passam para os pulmões e depois para o sangue, através do qual chega ao cérebro. O solvente encontrado na cola de sapateiro causa tolerância ao usuário, ou seja, para se obter o efeito desejado recorre-se a quantidades cada vez maiores do produto ou procuram-se substâncias ainda mais fortes para se alcançar o mesmo resultado, além de possivelmente causar também a dependência química.

Lança Perfume

Lança-perfume, por ser um solvente (que combina cloreto de etila, éter, clorofórmio e essência perfumada), evapora muito facilmente, o que possibilita sua inalação. Assim como outros solventes, ele sensibiliza o coração à adrenalina, acelerando os batimentos cardíacos, apesar de agir no sistema nervoso central.
Mesmo seu uso mínimo é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina que faz os batimentos cardíacos aumentarem consideravelmente podendo provocar síncope cardíaca.

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